Realizar
"Não há comparação entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar" (Francis Bacon)
sábado, 18 de abril de 2009
A arte de ser português
Temos sido de facto um povo com esperança; uma esperança dengosa, fadista, e Sebastiânica, tão velha como a “crise” que nos acompanha há 9 séculos!!!
Somos um povo que enferma de uma espécie de bipolaridade fatalista, que nos impulsiona para nos vermos através dos olhos do extremo excesso; num ápice, e como por milagre, passamos de piores do mundo, a ser os melhores do mundo, e vice-versa! É uma espécie de vertigem, uma ausência, uma fuga patogénica do nosso próprio mundo, dir-se-ia que entrámos nalgum momento, pelo espelho concavo de uma fabulosa “Alice”, e num vórtice irresistivel nos fomos dissipando pelo seu mundo de mansa fantasia!
Delegamos sempre nos outros, a responsabilidade de tudo o que nos acontece de menos bom, esperando serenamente que os ventos do acaso nos tragam ainda, as naus das Índias, e o ouro do Brasil.
O ideal seria se um dia nos conseguíssemos ver, exactamente como somos, e partindo daí, tirássemos o máximo partido das capacidades que temos, que ainda são algumas, e projectássemos sem medos e fronteiras, novos caminhos para o que poderemos vir a ser.
Difícil?! Sem dúvida!!! Já andamos por cá há muito tempo, e isto está como está! mas acredito que nada é impossível, há tsunamis que de um momento para o outro mudam a face do planeta!
Somos um povo que enferma de uma espécie de bipolaridade fatalista, que nos impulsiona para nos vermos através dos olhos do extremo excesso; num ápice, e como por milagre, passamos de piores do mundo, a ser os melhores do mundo, e vice-versa! É uma espécie de vertigem, uma ausência, uma fuga patogénica do nosso próprio mundo, dir-se-ia que entrámos nalgum momento, pelo espelho concavo de uma fabulosa “Alice”, e num vórtice irresistivel nos fomos dissipando pelo seu mundo de mansa fantasia!
Delegamos sempre nos outros, a responsabilidade de tudo o que nos acontece de menos bom, esperando serenamente que os ventos do acaso nos tragam ainda, as naus das Índias, e o ouro do Brasil.
O ideal seria se um dia nos conseguíssemos ver, exactamente como somos, e partindo daí, tirássemos o máximo partido das capacidades que temos, que ainda são algumas, e projectássemos sem medos e fronteiras, novos caminhos para o que poderemos vir a ser.
Difícil?! Sem dúvida!!! Já andamos por cá há muito tempo, e isto está como está! mas acredito que nada é impossível, há tsunamis que de um momento para o outro mudam a face do planeta!
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